No
dia do trabalho comemoramos a força e a coragem do trabalhador , que mesmo
diante das dificuldades luta pela manutenção e avanços de direitos que lhes
garantam dignidade pelo trabalho realizado em um país de grandes desigualdades
sociais, trabalhador que resiste ao desmonte das politicas públicas de Estado
pelas grandes forças políticas e econômicas. Na
semana que se comemora o dia do trabalho, dados oficiais apontam aumento do
desemprego chegando à taxa de 12,7%, atingindo 13 milhões e 400 mil pessoas desempregadas
no país, não incluindo as pessoas que estão com ocupações informais de
sub-empregabilidade.
Importante
explicitar que governos anunciaram que a geração de emprego e o crescimento
econômico viria com a “Reforma Trabalhista de 2017”, não veio. Agora o mote é
que os empregos virão com a Reforma da Previdência, com as mudanças nas regras
de benefícios concedidos pela Assistência social, não virá, não há projeção e
argumentos sólidos para as proposições em andamento de forma acelerada. O que
há é a tentativa de retirada da renda das mãos dos que mais necessitam e melhor
sabem utiliza-la, os trabalhadores, aposentados e pensionistas, deficientes
físicos, idosos. A previdência é o maior
programa de distribuição de renda do país e garantida pelos trabalhadores
brasileiros aos de direito e às parcelas mais vulneráveis da população. O
1º de maio tem relação histórica e direta com a luta de trabalhadores e
movimentos sociais por direitos, sendo a principal delas a redução da jornada
de trabalho ao limite de 8 horas diárias que outrora ultrapassava 16 horas. No Brasil,
o governo de Getúlio Vargas mudou o dia do trabalhador que era o dia de lutas
por direitos, para o dia do trabalho, ficando como um dia de comemoração e não
mais de lutas. Inteligentemente os trabalhadores aproveitam as festividades e
atos para realizar a exposição de suas pautas nacionais. A luta agora é manter direitos constitucionais, avanços e melhorias
conquistados com muita luta.
0 comentários :
Postar um comentário